A CONCEPÇÃO DO CONCEITO DE INFINITO POR PARTE DE CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR, NA FAIXA DE 4 A 5 ANOS
Resumo
A maior parte das pessoas, por comodidade, o ignoram, mas o infinito é um ente que intriga, e há muito tempo, a humanidade. Talvez isto se deva à necessidade intrínseca que se tem da finitude. O Universo é finito ou não? Neste trabalho é abordada a evolução do entendimento sobre o infinito por parte de crianças entre 4 e 5 anos de idade. São utilizados, alguns artefatos, como também são feitas algumas perguntas às crianças, a fim de se saber a noção, que estas têm ou não sobre o infinito. Também em Psicologia, aparece a questão da infinitude, em tratamentos de Análise convencional; em contraposição à psicoterapia breve, a qual determina uma finalização do processo de tratamento. Com relação aos fractais, também aparece o infinito, de maneira sutil. Há ainda os números transfinitos, fazendo a interface entre o limitado e o ilimitado. Do ponto de vista, filosófico, Descartes ressalta que o Eu e o infinito são separados, pois o Eu não pode contê-lo. É observado que também se trabalha o infinitamente pequeno, através do cálculo diferencial, desenvolvido por Newton. É focado o infinito potencial e comenta-se o infinito real. Nas artes, gravura e literatura, entre outras, aparece o infinito da maneira mais elegante e imponente. Este trabalho abre discussão para a análise do infinito temporal, ou seja, o perene.
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Referências
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